O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, recebeu 112 mil
passageiros de voos internacionais em 2011. O número representa uma
alta de 164% em relação a 2010, segundo balanço da Agência Paulista de
Promoção de Investimentos e Competitividade (Investe São Paulo), a
partir de dados da Infraero. As estatísticas ainda colocam Viracopos em
terceiro lugar no ranking nacional de fluxo de passageiros em voos
domésticos.
Segundo o estudo da Investe São Paulo, o estado respondeu por 63,1%
do fluxo de voos internacionais realizados em 2011. Ao todo, cerca de
57,5 milhões circularam pelos aeroportos paulistas no ano passado, sendo
11,4 milhões de passageiros de voos internacionais, o que representa
uma alta de 10% em relação a 2010.
Segundo o levantamento, o Aeroporto Internacional de Guarulhos
respondeu sozinho por 62,48% dos embarques e desembarques de voos
internacionais em todo o país, recebendo um total de 11,34 milhões de
passageiros. O trânsito de passageiros em viagem internacional em
Campinas representa 0,62% do total de embarques e desembarques desse
tipo no país.
No ranking elaborado pela agência do governo de São Paulo, o Rio de
Janeiro aparece em segundo lugar, com um total de 3,7 milhões de
passageiros, ou 20,5% do fluxo internacional do ano passado. Rio Grande
do Sul ocupa a terceira colocação, contabilizando 568 mil pessoas
(3,1%), seguido por Minas Gerais (420 mil ou 2,3%) e Brasília (384 mil
ou 2,1%).
Ao todo, foram registrados 18,1 milhões de embarques e desembarques
internacionais no país em 2011, um crescimento de 13,7% na comparação
com o ano anterior. Em 2010, o estado de São Paulo respondeu por 65,27%
do fluxo de passageiros de voos internacionais, seguido por Rio de
Janeiro (19,5%), Rio Grande do Sul (2,8%), Bahia (2,1%) e Minas Gerais
(1,9%).
Voos domésticos
Segundo a Investe SP, o estado de São Paulo respondeu por 26,91% dos embarques e desembarques domésticos nos aeroportos administrados pela Infraero em 2011. Viracopos aparece em terceiro lugar neste ranking, com 7.429.926 embarques e desembarques, atrás apenas de Congonhas (16.753.567) e Guarulhos (18.614.519). O fluxo de passageiros em Guarulhos, Congonhas, Campo de Marte, Campinas e São José dos Campos, aumentou 14,8% em relação a 2010, totalizando mais de 43,4 milhões de pessoas.
Segundo a Investe SP, o estado de São Paulo respondeu por 26,91% dos embarques e desembarques domésticos nos aeroportos administrados pela Infraero em 2011. Viracopos aparece em terceiro lugar neste ranking, com 7.429.926 embarques e desembarques, atrás apenas de Congonhas (16.753.567) e Guarulhos (18.614.519). O fluxo de passageiros em Guarulhos, Congonhas, Campo de Marte, Campinas e São José dos Campos, aumentou 14,8% em relação a 2010, totalizando mais de 43,4 milhões de pessoas.
O Rio de Janeiro ficou na segunda posição, recebendo 20,3 milhões de
passageiros de vôos domésticos no ano passado ou 12,6% dos embarques e
desembarques nos aeroportos administrados pela Infraero. Na sequência,
aparecem o Distrito Federal (15 milhões ou 9,3%) e Minas Gerais (11
milhões ou 6,8%).
Carga aérea
O estudo mostra que também aumentou o total de carga aérea internacional transportada em 2011 nos aeroportos paulistas. Segundo a Investe SP, foram transportadas 562 mil toneladas no ano passado, alta de 16% ante 2010.
Os aeroportos do estado responderam por 73,4% de todo o fluxo de carga internacional. Em segundo lugar, aparece o Rio de Janeiro, com 85 mil toneladas (11,13%), seguido do Amazonas (58 mil t ou 7,57%) e Paraná (25 mil t ou 3,29%).
Transferência para iniciativa privada
Para o presidente da Investe São Paulo, Luciano Almeida, o crescimento da demanda nos aeroportos regionais abre oportunidades para investimentos da iniciativa privada no setor.
"O governo de São Paulo estuda a transferência da administração dos
aeroportos estaduais para a iniciativa privada há muitos anos. Quem sabe
por meio de uma MIP (Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada),
não aparece um projeto inovador que tenha viabilidade econômica e que
seja uma excelente oportunidade de ampliação da infraestrutura dos
aeroportos regionais de São Paulo", diz Almeida.
Criada em outubro de 2011, a MIP permite que empresas apresentem ao
estado projetos de parceiras público-privadas e é uma tentativa de
atrair novos investidores e de agilizar os trâmites para projetos de
infraestrutura.
Pelo modelo, após uma proposta ser aceita pelo estado, é feita uma
primeira licitação para definir o melhor projeto. Se, ao final do
processo licitatório, outro investidor for contratado, todas as despesas
efetuadas para a realização dos estudos são ressarcidas pelo vencedor
do processo.
Por EPTV.com
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