domingo, 5 de fevereiro de 2012

Voos internacionais em Viracopos aumentam 164% em 2011

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, recebeu 112 mil passageiros de voos internacionais em 2011. O número representa  uma alta de 164% em relação a 2010, segundo balanço da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (Investe São Paulo), a partir de dados da Infraero. As estatísticas ainda colocam Viracopos em terceiro lugar no ranking nacional de fluxo de passageiros em voos domésticos.

Segundo o estudo da Investe São Paulo, o estado respondeu por 63,1% do fluxo de voos internacionais realizados em 2011. Ao todo, cerca de 57,5 milhões circularam pelos aeroportos paulistas no ano passado, sendo 11,4 milhões de passageiros de voos internacionais, o que representa uma alta de 10% em relação a 2010.

Segundo o levantamento, o Aeroporto Internacional de Guarulhos respondeu sozinho por 62,48% dos embarques e desembarques de voos internacionais em todo o país, recebendo um total de 11,34 milhões de passageiros. O trânsito de passageiros em viagem internacional em Campinas representa 0,62% do total de embarques e desembarques desse tipo no país.

No ranking elaborado pela agência do governo de São Paulo, o Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com um total de 3,7 milhões de passageiros, ou 20,5% do fluxo internacional do ano passado. Rio Grande do Sul ocupa a terceira colocação, contabilizando 568 mil pessoas (3,1%), seguido por Minas Gerais (420 mil ou 2,3%) e Brasília (384 mil ou 2,1%).
Ao todo, foram registrados 18,1 milhões de embarques e desembarques internacionais no país em 2011, um crescimento de 13,7% na comparação com o ano anterior. Em 2010, o estado de São Paulo respondeu por 65,27% do fluxo de passageiros de voos internacionais, seguido por Rio de Janeiro (19,5%), Rio Grande do Sul (2,8%), Bahia (2,1%) e Minas Gerais (1,9%).

Voos domésticos
Segundo a Investe SP, o estado de São Paulo respondeu por 26,91% dos embarques e desembarques domésticos nos aeroportos administrados pela Infraero em 2011. Viracopos aparece em terceiro lugar neste ranking, com 7.429.926 embarques e desembarques, atrás apenas de Congonhas (16.753.567) e Guarulhos (18.614.519). O fluxo de passageiros em Guarulhos, Congonhas, Campo de Marte, Campinas e São José dos Campos, aumentou 14,8% em relação a 2010, totalizando mais de 43,4 milhões de pessoas.

O Rio de Janeiro ficou na segunda posição, recebendo 20,3 milhões de passageiros de vôos domésticos no ano passado ou 12,6% dos embarques e desembarques nos aeroportos administrados pela Infraero. Na sequência, aparecem o Distrito Federal (15 milhões ou 9,3%) e Minas Gerais (11 milhões ou 6,8%).

Carga aérea
 
O estudo mostra que também aumentou o total de carga aérea internacional transportada em 2011 nos aeroportos paulistas. Segundo a Investe SP, foram transportadas 562 mil toneladas no ano passado, alta de 16% ante 2010.

Os aeroportos do estado responderam por 73,4% de todo o fluxo de carga internacional. Em segundo lugar, aparece o Rio de Janeiro, com 85 mil toneladas (11,13%), seguido do Amazonas (58 mil t ou 7,57%) e Paraná (25 mil t ou 3,29%).

Transferência para iniciativa privada
 
Para o presidente da Investe São Paulo, Luciano Almeida, o crescimento da demanda nos aeroportos regionais abre oportunidades para investimentos da iniciativa privada no setor.
"O governo de São Paulo estuda a transferência da administração dos aeroportos estaduais para a iniciativa privada há muitos anos. Quem sabe por meio de uma MIP (Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada), não aparece um projeto inovador que tenha viabilidade econômica e que seja uma excelente oportunidade de ampliação da infraestrutura dos aeroportos regionais de São Paulo", diz Almeida.

Criada em outubro de 2011, a MIP permite que empresas apresentem ao estado projetos de parceiras público-privadas e é uma tentativa de atrair novos investidores e de agilizar os trâmites para projetos de infraestrutura.

Pelo modelo, após uma proposta ser aceita pelo estado, é feita uma primeira licitação para definir o melhor projeto. Se, ao final do processo licitatório, outro investidor for contratado, todas as despesas efetuadas para a realização dos estudos são ressarcidas pelo vencedor do processo.

Por EPTV.com

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