quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Viracopos cresce e é o terceiro em arrecadação

Relatório da Anac também põe o aeroporto campineiro como segundo em desempenho entre os grandes
O Aeroporto Internacional de Viracopos aumentou sua eficiência em 30%, segundo o Relatório de Desempenho Operacional dos Aeroportos (ano base 2010) divulgado nesta segunda-feira (15) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O desempenho do aeroporto de Campinas foi o segundo que mais melhorou entre os dez maiores aeroportos do País e ficou atrás do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, que aumentou sua eficiência em 35%. Viracopos tem, também, a terceira maior receita dos dez grandes aeroportos. Com um faturamento no ano passado de R$ 231,5 milhões, perdeu para Guarulhos (R$ 693,1 milhões) e Galeão, no Rio, com R$ 318,4 milhões.

A menor receita foi do Aeroporto Santos Dumont, também no Rio de Janeiro, que faturou R$ 83,1 milhões. Apesar da boa arrecadação, o pior desempenho em eficiência foi do Galeão, que perdeu 6% em comparação entre 2009 e 2010. A eficiência dos aeroportos é definida com base em um parâmetro internacional Work Load Units (WLU), um indicador anual que divide o número de embarques e desembarques e o volume de cargas pelos custos do aeroporto, levando em conta número de funcionários, receita e outros dados operacionais e administrativos. Esse indicador será o principal item que definirá o custo das tarifas cobradas nos terminais.

A revisão da tarifa a cada cinco anos será feita com a análise de custos e receitas das operações dos aeroportos. O reajuste das tarifas, no entanto, será calculado de acordo com o desempenho dos aeroportos, baseado no alcance de metas de eficiência atribuídas pela ANAC aos aeroportos e o nível de qualidade de serviço oferecido às companhias aéreas e aos passageiros. As metas de eficiência são calculadas em termos de redução do custo do aeroporto por passageiros e cargas transportados.

Os reajustes, segundo a agência, vão levar em conta o desempenho do administrador do aeroporto. Até o início do ano não havia uma norma específica para o tema e os reajustes eram concedidos de forma única para todos os aeroportos, sem um critério pré-definido, após pedido do administrador e análise do órgão regulador. O reajuste anual será efetuado pelo índice de inflação IPCA, do IBGE, deflacionado por um Fator-X de produtividade esperada do setor.



Por Portal RAC - Foto: Cedoc/RAC

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