A Superintendência da Polícia Federal de São Paulo ainda realiza estudos para identificar os problemas no atendimento do setor de Imigração. O superintendente da PF, Leandro Daiello Coimbra, esteve em Campinas na terça-feira (13), para a inauguração do novo posto de atendimento da PF na cidade, e negou que exista falta de agentes em Viracopos. O delegado defende que os problemas serão resolvidos com o remanejamento de funcionários que já trabalham no aeroporto. Mas isso somente depois que estudo que está sendo feito pela PF apontar os motivos da demora.
"Primeiro precisamos descobrir se o problema está no atendimento dos servidores, na organização de filas ou até mesmo no posicionamento dos guichês. Depois disso, vamos adequar o atendimento e melhorar ao máximo a agilidade no setor de imigração em Viracopos", defendeu Daiello Coimbra.
A contratação de mais agentes não está prevista. De acordo com o superintendente, a Polícia Federal de São Paulo segue um padrão internacional e a média de tolerância desde a entrada na fila do passageiro até a liberação pelo agente não pode passar de 20 a 30 minutos. Isso, segundo o delegado, já ocorre nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas. "Em Viracopos, não será diferente. É um processo de adaptação e estamos nos adaptando à rotina dos aeroportos. A demora será resolvida em breve", concluiu. Outra estratégia será a instalação de computadores e equipamentos que agilizem a conexão de Internet.
A Infraero também solicitou à PF em São Paulo o aumento do número de agentes. A assessoria da TAP Portugal informou que está "aguardando o desenvolvimento da infraestrutura do aeroporto e garante que está fazendo o possível para não atrasar nenhum voo".
Por EPTV
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