terça-feira, 26 de abril de 2011

Obras nos aeroportos de Viracopos, Guarulhos e Presidente Juscelino Kubitschek serão feitas em regime de concessão, diz Palocci

O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, disse nesta terça-feira (26/04) que três aeroportos começarão a passar por reformas e que essas obras serão feitas em regime de concessão. A decisão foi tomada pelo governo na segunda, segundo Palocci.
Serão reformados os aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. Palocci informou que o governo ainda estuda promover investimentos nos aeroportos de Confins, em Belo Horizonte, e do Galeão, no Rio de Janeiro.
“Acabamos de constituir a Secretaria de Aviação Civil. Na segunda-feira, a presidenta definiu medidas para essa secretaria já definir o critério de concessão de serviços para Guarulhos, Viracopos e Brasília. Teremos obras em regime de concessão nesses três aeroportos', disse.
De acordo com Palocci, o governo quer começar logo as obras, combinando ações privadas e públicas. 'Vamos articular a expansão de aeroportos com recursos públicos e fazer concessões ao setor privado'.
A preocupação com a infraestrutura aeroportuária também foi manifestada pela própria presidenta Dilma Rousseff, que ressaltou que o gargalo existente é um 'bom problema' a ser administrado pelo governo. De acordo com a presidenta, é preciso lembrar que os aeroportos lotados são consequência do aumento do poder de consumo da população nos últimos anos, que passou a viajar mais de avião.
'Sabemos que muitos dos problemas que vivemos hoje, e que temos o compromisso de enfrentar e resolver, podem ser chamados de bons problemas. Por exemplo: os aeroportos que temos de expandir estão cheios porque o aumento das viagens aéreas superam, em muito, o crescimento do país. Isso não significa que não temos a consciência e a dedicação necessárias para resolver esse problema', disse a presidenta.
Dilma ressaltou, ainda, na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que as obras nos aeroportos não podem ter como único foco a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
'O fato de ele (o crescimento do movimento dos aeroportos) resultar do crescimento da demanda do país exige não que eles estejam prontos para a Copa e as Olimpíadas, mas para atender ao crescimento da demanda da população brasileira por viagens de avião, devido à extraordinária melhoria da sua renda. É isso que faz com que estejamos olhando os aeroportos não só como uma questão relativa à Copa e às Olimpíadas. Os aeroportos são muito importantes para a Copa e as Olimpíadas quando olharmos a curto prazo. Também faremos o planejamento de médio e longo prazo deles (dos aeroportos)', disse Dilma.


Por Agência Brasil

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