segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tap espera em Viracopos mesmo desempenho de Guarulhos

A Tap ofereceu na noite deste domingo (02/05) um jantar ao som do Fado para os brasileiros que participam da Convenção Internacional da Abav, em Portugal. Na ocasião, o vice-presidente da companhia, Luiz Mór, e o diretor geral para o Brasil, Mario Carvalho, conversaram com o MERCADO & EVENTOS.

De acordo com Mór, a empresa espera que seu novo voo ligando Campinas a Lisboa alcance o mesmo desempenho conquistado em Guarulhos. "Viracopos é um importante polo como alternativa. Um mercado que certamente merece atenção. Sabemos que não vai ser possível alcançar Guarulhos logo no começo, mas com o passar do tempo essa é a tendência", disse.

O voo inaugural da companhia entre Campinas e Lisboa será no dia 3 de julho com capacidade de 256 passageiros num Airbus A330. O diretor geral da Tap para o Brasil, Mario Carvalho, acredita que a rota, que começa a ser operada três vezes por semana (às terças, quintas e sábados), pode se tornar diária, assim como já acontece em Guarulhos, que tem média de ocupação de 90%. "De acordo com a demanda mudaremos a frequência. Queremos conquistar esse mercado. Esse é o melhor produto para as cidades do interior de São Paulo. Viracopos tem fácil acesso e poderá ser utilizado também pelos próprios moradores da capital", prevê.

Além de Campinas, Mario lembra que a empresa quer consolidar ainda mais os voos que partem de Belo Horizonte. "Hoje são cinco por semana e queremos passar para sete". O Estado de Minas Gerais não teve voos reduzidos no período de crise. E segundo ele, no mês de junho, a Tap retoma no Brasil todas as frequências que haviam sido suspensas.

No último mês, a companhia, assim como todas que operam na Europa, sofreu fortes prejuízos com as frequentes erupções do vulcão na Islândia. No período o impacto negativo teria sido de 2 milhões de euros por dia. "Não existe uma estratégia para reverter essa situação. Agora temos que esperar o restante do ano para então termos os números finais. O abalo foi realmente forte", lamentou Luiz Mór.

Fonte: Mercados e Eventos

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