A reforma terá início pela pista de pouso e decolagem. A primeira etapa do projeto inclui ainda a construção de uma segunda pista, ampliação do pátio de aeronaves e do estacionamento de veículos, reforma do terminal de passageiros e aumento do número de balcões de check in. Até 2020, Viracopos poderá ombrear com o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, que tem capacidade para atender 20 milhões de pessoas por ano.
O custo da ampliação é substancialmente inferior ao da construção de um novo aeroporto - tese levantada por analistas desde o início do caos aéreo brasileiro, em 2006. A reforma de Viracopos está estimada em 6,4 bilhões de reais. Já a construção de uma nova pista internacional não sai por menos de 6 bilhões de dólares - cerca de 10,5 bilhões de reais.
"A ampliação de Viracopos não resolverá definitivamente o problema da aviação em São Paulo", pondera o professor Orlando Fontes Lima Júnior, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Mas o amenizará consideravelmente pelos próximos anos, principalmente com relação às cargas aéreas e aos voos internacionais". Ele acredita que a construção de outro aeroporto é inevitável, mas defende que a nova pista seja instalada em um ponto ainda mais ao interior do estado, para descentralizar as operações.
Por Branca Nunes - Veja
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