Com essas alterações e outras mudanças pontuais nas áreas de hangaragem de aeronaves e dos terminais, o presidente da Infraero acredita que os impasses que impediam o licenciamento ambiental da obra estarão superados e a construção da segunda pista poderá ter início. Para os proprietários de terras nada muda. O rearranjo de pista e demais espaços ocorrerá dentro das áreas declaradas de utilidade pública e em processo de desapropriação. Nessa área, existem 48 nascentes e 438 hectares de vegetação nativa remanescente, sendo 235 hectares de cerrados, 173 de floresta estacional semidecidual e 29,7 de campos de várzea.
O impacto dessas propostas de mudanças sobre os remanescentes vegetais e nascentes ainda não foi avaliado pela Prefeitura. O secretário municipal de Meio Ambiente, Paulo de Oliveira, afirmou que estão sendo realizados os ajustes necessários e que será preciso sobrepor a proposta da Infraero com os estudos ambientais para ter uma avaliação do impacto. “Teremos um parecer da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, que certamente apontará as condicionantes. Depois disso, será feito o projeto final para ser apresentado ao licenciamento. A Infraero tem se mostrado disposta a alterar o projeto para chegar a um que tenha propostas ambientalmente mais adequadas”, afirmou.
SAIBA MAIS
O sistema de controle de tráfego aéreo instalado em Viracopos deverá terminar o ano com o monitoramento de mais de 100 mil aeronaves, informou o gerente de Navegação Aérea da Infraero em Campinas, Aderlei Nunes. No ano passado, foram monitoradas 80 mil aeronaves, que receberam serviços de tráfego aéreo, informação de voo e alertas. A infraestrutura, disse, é suficiente para o crescimento da demanda. Viracopos é responsável pelo monitoramento de seus voos e de uma área de 27 milhas náuticas (ou cerca de 500 quilômetros).
No encontro de ontem, para atualizar procedimentos de segurança e prevenção, participaram representantes do Exército, Aeronáutica e pilotos.
Fonte: Correio Popular de Campinas
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